sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O BLOCO “ANEL AS RUAS” CONVIDA TODOS OS ESTUDANTES PARA:

Assembléia Nacional da ANEL- 28 de agosto (sábado). Plenária Estadual ANEL-SP- 29 de agosto (domingo).As 10hs na UNIFESP- São Paulo (ao lado do metro Santa Cruz).


Depois da exemplar luta dos estudantes da UNESP- Marilia em solidariedade a greve dos trabalhadores da USP e das Estaduais Paulistas que conseguiu barrar a terceirização do restaurante universitário, a aliança dos estudantes combativos da Fundação Santo André na luta das trabalhadoras da cantina, a unidade dos estudantes em Franca com os sapateiros, o apoio ativo a greve dos funcionários efetivos e terceirizados em Rio Preto, além da atuação em conjunto no interior e na capital com os professores da rede pública na greve do 1º semestre, chamamos a todos os que atuam no movimento estudantil e também aqueles que não o conhecem, e até os que não depositam nele hoje certa confiança, a participar da assembléia nacional e plenária estadual São Paulo da ANEL nesse final de semana.

Levantamos a defesa da universalização do acesso as Universidades e a democratização da sua estrutura de poder como tarefas fundamentais para lutar por um ensino de qualidade em todo o país. Na contra mão que a UNE prega para muitos estudantes utilizando-se do seu aparato nacional na defesa das medidas demagógicas do governo Lula para a educação, que fala em Universidade para todos, mas está prestes a fechar o seu mandato com apenas 14% dos jovens matriculado no Ensino Superior, sendo que mais de 75% em centros particulares. Um pífio aumento de 5% se compararmos aos tempos “tucanos” de FHC.

O país “exemplo” propagado por Lula é o Brasil da Universidade elitista e racista, o ensino público, gratuito e de qualidade é restrito para a maioria dos trabalhadores e da população pobre, ao passo que a escola básica, ainda que universalizada, encontra-se numa terrível situação de precarização, com falta de merenda nas escolas e com os professores sendo mal tratados por todos os governos, só ver Serra e os tucanos em São Paulo que há 16 anos vem atacando a categoria.

Para mudar essa lógica a luta e a organização são necessárias. Só unidos, superando a diferença atual que existe entre movimento estudantil das públicas e particulares, a articulação com os jovens secundaristas e a fundamental aliança com os setores da população que sofre com a realidade existente é que conseguiremos dar uma saída transformadora. Queremos forjar uma nova tradição de movimento estudantil, que supere seus vícios de aparatismo e o seu atual isolamento social e político, presentes até mesmo na própria ANEL quando essa se abdica de intervir nas principais lutas e privilegia campanhas abstratas e calendários distante das lutas. Nós do Bloco “ANEL às ruas” queremos a partir do que se apresenta como mais avançado na organização nacional do Movimento Estudantil- a própria ANEL- intervir em todos os fóruns estudantis e nos processos de questionamento da universidade e sociedade em que vivemos.

Por isso chamamos os estudantes a construir coletivamente a recém criada ANEL, conhecer os debates, participar das atividades, criticar, sugerir, propor e ir contra a corrente do ceticismo presente de que “a realidade é ruim, mas poderia ser pior, não há o que fazer”. Sim, organizados e nos mobilizando temos como mudar o ritmo “natural” dos acontecimentos. Vamos todos a ANEL, mas sem deixar de ir depois às ruas, às lutas, nas escolas e universidades, locais de trabalho e fábricas, passeatas e manifestações, das periferias aos centros urbanos!

CONCENTRAÇÃO DO BLOCO “ANEL AS RUAS”, DIAS 28 E 29 DE AGOSTO, A PARTIR DAS 9HS DA MANHÃ NA UNIFESP- SÃO PAULO (AO LADO DO METRÔ SANTA CRUZ)!


ANEL às RUAS- LER-QI e estudantes independentes

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Lutar pela gratuidade do Serviço Social - PUC-SP

À Reitoria e à Fundação São Paulo


Vimos por meio deste documento e do movimento instituído pelos discentes do curso de Serviço Social, na luta por nossos direitos, apresentar nossas reivindicações acadêmicas e sociais perante a PUC-SP e a FUNDASP.

De acordo com o relatório administrativo da Fundação São Paulo de 19 de março de 2010, essa mantenedora destaca seus propósitos à adequação do número de bolsas de estudos às regras da filantropia.

Temos interesse em participar mais ativamente no que diz respeito a comunidade da PUC. Pensamos ser importante e fundamental para uma sociedade mais justa e democrática que essa instituição continue seguindo com sua tradição, referência nacional de uma Universidade que não está embasada na ordem econômica, mas sim na ordem social.

Solicitamos a gratuidade do curso de Serviço Social da PUC-SP por estar comprometida com a qualidade da formação de futuros profissionais, que promoverão por meio de sua prática profissional a defesa intransigente dos direitos humanos.

O curso de Serviço Social da PUC-SP surgiu em 1936, considerado o mais antigo e pioneiro no ensino da profissão no Brasil. A Escola de Serviço Social contribuiu, pela sua excelência acadêmica, para a existência de diversas outras em nosso país. Em 1972, incorpora-se por definitivo à PUC-SP, época marcada por renovações da profissão com posicionamentos críticos, construtivos e de resistência mediante a conjuntura política. As recentes conquistas no campo da assistência social foram protagonizadas por docentes e profissionais formados por esta instituição.

Entendemos que o curso de Serviço Social da PUC-SP, referência nacional de formação, sendo gratuito proporcionará maior acesso e permanência à educação superior no Brasil, formando profissionais críticos e comprometidos com a sociedade, atuando prioritariamente nos espaços públicos, contribuindo para transformação social. Acreditamos ainda que a PUC pode colaborar com seu projeto comunitario para

Temos conhecimento das diferentes mensalidades existentes para os estudantes de nosso curso, que variam de R$ 403,00 a R$ 736,80, gerando assim alto número de inadimplência, desta forma solicitamos a gratuidade sem a perda da qualidade do ensino mantendo a atual estrutura pedagógica, além da anistia da divida dos inadimplentes e o retorno ao espaço físico sempre ocupado pelo curso de Serviço Social.

Os estudantes de Serviço Social deliberaram em assembléia realizada em 11 de agosto de 2010, e por meio deste documento reivindicamos:


- Gratuidade do curso de Serviço Social por meio da filantropia, sem sua precarização;

- Anistia da dvida de todos os estudantes inadimplentes do Serviço Social;

- Retorno ao espaço físico ocupado histoóricamente pelo curso.


Assim, solicitamos o retorno de nossas reivindicações na próxima reunião do CONSAD a ser realizada no dia 26 de agosto de 2010.


CASS Centro Acadêmico de Serviço Social PUC-SP
http://casspucsp.wordpress.com/

A LUTA CONTINUA CONTRA A OPRESSÃO E VIOLÊNCIA À MULHER

Sindicato dos Trabalhadores da USP






Boletim Específico de Mulheres - SP17/08/2010 - Gestão: Sempre na Luta! Piqueteiros e Lutadores - 2008/2010


A LUTA CONTINUA CONTRA A OPRESSÃO E VIOLÊNCIA À MULHER


“Quem não se movimenta, não sente as
correntes que o prendem”

Rosa Luxemburgo



Não é possível, ficarmos caladas diante da situação que está ocorrendo
com uma companheira trabalhadora terceirizada e moradora da São Remo
Ela está sendo vítima de um sistema opressor que ainda não contem formas viáveis de assistência
à mulher agredida e nem apoio à mãe que quer criar seu filho com dignidade enquanto trabalha
e exerce seu direito de ir e vir, enfim de sobreviver.
Essa mãe esteve com seu bebê internado no HU, com pneumonia, passava a noite com ele e
durante o dia ia trabalhar, enquanto isso o pai do bebê desempregado e desocupado, seguia
ameaçando e perturbando essa mulher que não queria continuar com ele.
O bebê teve alta e o pai o pegou para passear na garoa e no frio, contrariando e ameaçando a
mãe e avó. Como resultado, a criança voltou a ser internada com pneumonia.
Depois disso, a mãe foi convocada pelas assistentes sociais do HU, que chamaram a atenção
dela acusando-a de não cuidar direito de seu filho e responsabilizando-a pelo estado de saúde
da criança. Mesmo ela explicando sua situação, as mulheres não quiseram saber do seu drama
social e simplesmente seguiram responsabilizando-a pela piora da criança.
Dias depois essa trabalhadora e o pai de seu filho foram convocados a comparecer no Fórum
onde ela foi recebida por assistentes sociais, que fizeram a mesma coisa: responsabilizando-a
pela doença de seu filho, dizendo que poderia perdê-lo para um orfanato.
Mesmo a mãe dizendo que esse homem (o pai) era agressivo e fumava o tempo todo perto da
criança a ponto do bebê ficar com forte cheiro de fumaça, e que esse homem já havia lhe
agredido fisicamente, além de mentalmente e, que queria ele longe dela, tudo foi ignorado.
Então as mulheres do Fórum decidiram o seguinte: A mãe trabalhadora deve preparar o alimento
do bebê e tudo o que for necessário antes de sair para trabalhar e entregá-lo (com tudo pronto)
ao pai desocupado. E, à tarde, o pai devolve para a avó, que chega primeiro do trabalho, naquela
mesma ocasião o pai do bebê disse: eu nem sei cuidar de criança, vou ver se encontro uma
mulher para tomar conta, e segundo a mãe nada foi feito por parte das mulheres do Fórum.
Mas o que essa jovem mãe quer, é colocar seu filho em uma creche (berçário) seguir trabalhando
e cuidando dele e sobrevivendo com o direito de ir e vir.
A companheira sofre agressões por parte desse homem, inclusive tendo registrado boletim de
ocorrência, porém ninguém foi atrás dele e nada aconteceu, enquanto isso ele segue agredindoa
e ameaçando-a de morte.
O interessante é que o bebê teve alta em uma sexta-feira e, na segunda-feira ainda estava com
a pneumonia, retornando para o hospital para uma nova internação. A pneumonia é uma doença
infecciosa e que pode ser provocada por vários agentes como o fumo, umidade, mudanças
bruscas de temperatura, deficiência nutricional, etc.
Há fatores sociais envolvidos nisso tudo, então por que a mãe é a única culpada por seu bebê
não se curar da pneumonia?
Por ela ser mulher, a responsabilidade de tudo fica para ela?
Por que as assistentes sociais não verificaram todos os fatores e procuraram dar encaminhamento
correto para a mãe e a criança?
Então o melhor remédio foi acusá-la e denunciá-la sem qualque averiguação da realidade social
do caso? É esse o trabalho social das assistentes?
É assim que o sistema forma os profissionais para assistir à população? Fingindo que estão
resolvendo o problema da criança, tirando-a de sua mãe e deixando em um lugar qualquer para
ser adotado?
E ignorando as ameaças de morte e agressões feitas pelo pai da criança?
Um problema social foi empurrado em cima de
uma jovem mulher, terceirizada, que recebe
um salário mínimo e trabalha quarenta e quatro horas semanais.
Chega de impunidade aos agressores de mulheres!
Proteção amparo e assistência a todas as mulheres agredidas!
Direito à criança de permanecer com sua mãe!
Fim da perseguição desse morador da São Remo (pai da
criança) contra a mãe!


REINTEGRAÇÃO DE BRANDÃO E RETIRADA DOS PROCESSOS!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Chamado aos Estudantes das Universidades Privadas

Reunião nacional e estadual da ANEL dia 28 e 29 de agosto na UNIFESP - Metrô Santa Cruz

Nós estudantes de universidades privadas somos os que mais sentimos na pele a precarização e sucateamento do ensino superior no Brasil. A política do Governo Lula e dos governos estaduais como Serra e o PSDB mantém na sua lógica profunda de conservação do ensino superior privado em detrimento do ensino público, aumentando o lucro dos donos dessas universidades e prejudicando a qualidade de ensino. Os governos ao invés de abrirem vagas em universidades públicas e investir na sua infra estrutura, isentam os donos das particulares dos impostos com programas como o Pro Uni, causando a falsa impressão na população que há um número maior de pessoas frequentando um ensino superior de qualidade, quando estes estão ivariávelmente atendendo à lógica de mercado e, não obstante, produzindo a duras penas mão-de-obra barata. Vem daí a baixa qualidade do ensino expresso em professores mal qualificados e ínfimo investimento em infra estrutura, ligado ao fato de termos que pagar altíssimas mensalidades, fazendo com que os jovens trabalhadores que são a grande maioria nessas universidades, e também em sua grande maioria trabalham nos setores mais precários e mal pagos, sejam obrigados a passar por mil e um problemas na hora de conseguir paga-las. É raro alguém que termine seu curso sem passar por problemas ligados a dividas, juros, empréstimos e etc.., isso para não falar dos milhares que são obrigados a trancar o curso por problemas financeiros.

Nós da Fundação Santo André (FSA) estamos cada vez mais inseridos nessa mesma lógica anárquica das universidades privadas: aumento de mensalidades, perseguição aos inadimplentes e precarização do conhecimento.

Os tempos em que a FSA era uma instituição pública, e uma referencia de ensino superior da região, são coisas do passado. Apesar disso, nós estudantes conseguimos manter um importante legado dessa época, a nossa tradição de luta.

Por ter passado pela convulsionada época de lutas sociais que derrubou a ditadura militar, ainda mais imersa no seio do principal foco de luta operária contra a mesma, o grande ABC, a FSA adquiriu um traço que a difere da maioria das privadas que é a tradição de luta e organização do movimento estudantil. Ao contrario da maioria das privadas que nasceram e se desenvolveram durante os anos 90, época de total apatia e resignação social.

Nós da Fundação viemos de uma importante luta no ultimo período que foi a greve com ocupação de 2007, quando conseguimos barrar um aumento de mais de 100% nas mensalidades de alguns cursos, alem de conseguirmos derrubar um reitor que havia roubado alguns milhões dos nossos bolsos. Porem essa luta não foi capaz de subverter a lógica de poder dessa universidade, e hoje a burocracia acadêmica ligada aos poderosos da região continua aplicando os projetos de privatização para nossa universidade.

Após uma ofensiva com a demissão de dezenas de funcionários, a reitoria começa esse segundo semestre com mais um ataque brutal aos estudantes. Mais de mil nomes de estudantes inadimplentes enviados para a justiça!!! Não podemos aceitar esse ataque! Estudantes não podem ser processados judicialmente, isso fere diretamente a lógica pela qual a universidade deveria estar voltada, a livre produção de conhecimento a serviço da população, e não a de reprimir e perseguir o trabalhador que é incapaz de pagar uma mensalidade que na maioria dos cursos excede o valor do salário mínimo.

Processar judicialmente os estudantes é um ataque não somente aos mais de mil inadimplentes da FSA, mas também, um ataque direto ao ensino publico. Esse ataque está a serviço de conseguir cada vez mais limar os setores de trabalhadores incapazes de pagar as altas mensalidades, no intuito de enfraquecer os estudantes e abrir caminho para um ainda maior aumento das mensalidades.

Nossa luta somente será vitoriosa se conseguirmos extrapolar os muros de nossa Faculdade, e conseguirmos nos ligar aos milhares de estudantes que sofrem a mesma realidade nas diversas universidades privadas no País afora. Por isso viemos por meio deste fazer um chamado aos estudantes das privadas para que se unam a nós num projeto de luta contra a precarização e privatização do nosso ensino. Queremos discutir com cada estudante o programa defendido pela gestão Desafiando a Miséria do Possível do Diretório Acadêmico da Fundação, pois achamos que somente com um programa avançado é que nós estudantes seremos capazes de nos armar para um verdadeiro combate contra os capitalistas da educação e contra o governo federal.

Precisamos defender com unhas e dentes cada estudante que sofre com as altas mensalidades. Enquanto os banqueiros e industriais, após baterem recordes de lucro tem em 2008 com o estalo da crise econômica suas dividas anistiadas pelo governo, não pode ser que os jovens trabalhadores parem de estudar e sejam perseguidos por suas dividas. Exigimos a imediata ANISTIA DE TODAS AS DIVIDAS DOS INADIMPLENTES. Isso ligado a uma exigência de REDUÇÃO RADICAL das mensalidades e a criação de BOLSAS para todos que não podem pagar. Sabemos que cada reitoria irá esbravejar falando que irá falir com a diminuição das mensalidades. Frente a isso temos que exigir a imediata ABERTURA DOS LIVROS DE CONTABILIDADE, para podermos provar as falácias e desvios de verbas de cada burocracia. Porem temos que ter em mente que nossa luta só pode se dar no marco de nos unirmos a todos setores oprimidos da população que anseiam adentrar no ensino superior. Temos que saber que a única maneira para que de fato consigamos construir um ensino publico realmente democratizado, se da no marco da ESTATIZAÇAO de todas as universidades privadas, que os bilhões pagos para os capitalistas com a divida interna e externa, sejam imediatamente voltados para o ensino da maioria da população. Porem não queremos outras USPs, onde só entram os filhos das classes abastadas. Para que os trabalhadores possam estudar, precisamos exigir a EXTINÇÃO DO VESTIBULAR, que não passa de um filtro social responsável por impedir os jovens de escolas publicas de adentrarem.

Para tudo isso que nos propomos é fundamental que consigamos nos unificar sob a bandeira de uma coordenação de luta capaz de fortalecer a luta dos estudantes nacionalmente. Mais do que nunca a UNE se transformou em uma agência do governo, responsável somente por frear qualquer mobilização estudantil que questione o modelo de ensino do país. Nós do D.A. achamos que devemos participar da construção da ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre), entidade fundada em 2009 no intuito de aglutinar os setores combativos do movimento estudantil.

Fazemos um chamado a cada estudante combativo para que venha conosco dar a luta por esse programa, em aliança com os estudantes combativos da UNESP, USP e Unicamp que protagonizaram uma importante luta no primeiro semestre em aliança a greve dos trabalhadores, na próxima reunião nacional e estadual da ANEL que acontecera dia 28 e 29 de agosto na UNIFESP - Metrô Santa Cruz


diretorio_fafil@yahoo.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Perseguição e punição aos inadimplentes! Exigimos nosso direito de estudar!

Já há alguns anos as diferentes reitorias da Fundação Santo André tem implementado o projeto de crescente elitização da universidade que se combina com a precarização das condições de trabalho e com uma baixíssima qualidade de ensino.
A nossa universidade foi construída para atender os filhos dos trabalhadores da região do ABC, mas a cada ano as mensalidades aumentam cada vez mais e a juventude trabalhadora fica mais distante de conseguir ter acesso ao ensino superior.
A reitoria Cacalano que se dizia aliada dos estudantes tem sido uma agente importante para consolidar a privatização da Fundação. Depois de uma luta dura travada pelos estudantes contra a antiga empresa de cobrança, Cacalano e seus aliados principais: Edna Mara e Flávio Morgado, implementam o sistema de cobrança mais perseguidor que já existiu na FSA.
Os estudantes são perseguidos por oficias de justiça dentro e fora da faculdade. Tem seus nomes enviados para a justiça comum, se processados tem suas contas salário bloqueadas! O salto que Cacalano e sua trupe deram nas cobranças de mensalidade desmascaram uma reitoria que ao contrário de estar aliada aos estudantes, atua em comum com a iniciativa privada, persegue estudantes e funcionários.
Educação não é mercadoria! Não podemos aceitar que na Fundação ela seja tratada dessa maneira!
Quando a educação é vista sob uma lógica de mercado quem você acha que paga a conta? Visando o lucro, a empresa corta os gastos, ou seja, no caso da Fundação significa não investir em laboratório, em pesquisa e abrir mão de um ensino de qualidade contratando funcionários com baixa qualificação.
Durante as férias, enquanto os alunos descansavam para encarar o segundo desgastante semestre, a reitoria enviava mais de 1000 nomes de estudantes devedores para a justiça comum! Entre esses nomes estão estudantes que devem muito e outros que devem pouco. Estão aqueles que assinaram acordo e também os que devem apenas uma mensalidade. O mínimo que exigimos é bolsa de estudo para todos que não podem pagar, pois é um absurdo que nossos colegas deixem de estudar por medo da perseguição da reitoria!
Como todos sabem o antigo reitor roubou R$ 10.000.000,00 da FSA. Porque a reitoria Cacalano não mandou o nome do antigo reitor – Odair Bermelho -  para a justiça comum exigindo o imediato pagamento do dinheiro roubado? Então perguntamos oportunamente. ... Quem pagou a roubalheira de Bermelho? Nós pagamos! A reitoria deixa isso bem claro nesse endurecimento no processo de cobrança das mensalidades, manda pra justiça os nomes dos estudantes que não roubaram nada e anistia a dívida de um ladrão que até viagem pessoal fez com nosso dinheiro! Exigimos que a reitoria anistie todos os estudantes devedores, não permitiremos mais que nossos colegas sejam banidos!
Nesse primeiro semestre a reitoria demitiu diversos funcionários, que apesar de serem concursados não tem estabilidade no emprego. Instaurou um clima de medo e insegurança mandando um recado claro: Quem discordar tem a corda no pescoço! A Edna Mara grita pelos quatro cantos da Fundação que tem muito funcionário vagabundo. Funcionários de mais de 30 anos de Fundação estão na rua sem perspectiva de um novo emprego, além disso, agora faltam funcionários nos serviços fundamentais de atendimento ao aluno. Os “administradores” da Fundação cortam funcionários e aumentam a mensalidade, mas não estão dispostos a cortar na própria carne e reduzir seus salários de mais de R$10.000,00.
Para cortar gastos, a turma do reitor quer terceirizar todos os serviços, pagar menos e não ter encargos trabalhistas e por isso mesmo lavou as mãos quando as funcionárias da cantina sofriam dentro  da Fundação as piores condições de trabalho, Porque não terceirizam a reitoria? Não podemos concordar que tenham trabalhadores semi-escravos dentro da Fundação, somos contra a terceirização que humilha e divide os trabalhadores, exigimos que todos os trabalhadores da FSA sejam efetivados e que se houver mais algum corte que seja no salário do reitor! Para sustentar uma Edna Mara diversos trabalhadores são explorados.
Esse ataque dos processos judiciais nunca foi visto e sabemos que será seguido por um aumento substancial nas mensalidades. A reitoria diz que tudo que está fazendo é para salvar a Fundação, pagar as dívidas da instituição, diz que tem pouco estudante na Fafil por falta de propaganda e não porque as mensalidades são altíssimas! Queremos que os filhos dos trabalhadores possam entrar na Fundação para estudar e não para lavar banheiro! Por isso defendemos o fim do vestibular e uma redução radical das mensalidades!
Essa é a única maneira para salvar a fundação e impedir que ela perca de vez seu caráter público, queremos saber para onde vai o dinheiro que pagamos, já que a Fundação não paga luz, água e nenhum imposto e a mensalidades só aumentam ao passo em que não temos bolsa
Além desses problemas existem os problemas específicos de cada curso que em grande medida também estão ligados a precarização da Fundação. Nós do DA achamos que esse é o momento para nos organizarmos e discutir abertamente como enfrentar os ataques da reitoria e pensarmos juntos, as melhoras que necessitamos.
Chamamos todos os estudantes para organizar assembléias em todos os cursos da FAFIL!